Sunday, October 14, 2007

still alive


nílton josé da rocha. ele é a pessoa a quem ainda podemos recorrer a fim de termos aquele grave de baixo estalando feito pipoca nos ouvidos ,o dono da última fábrica no brasil dedicada à produção de vinis- o famoso bolachão, lp,como queiram -a polysom.

boa parte da tradição e do charme que fazem o vinil não morrerem é a a ainda inigualável qualidade sonora superior dos acetatos,que nenhum engenheiro de som conseguiu repassar ao cds.hoje em dia, o principal mercado consumidor dos vinis são bandas de rock independentes, rappers e principalmente djs de música eletrônica.graças a eles, a polysom não morre...

situada em belford roxo, baixada fluminense,nasceu em 1999 graças a um grupo de pastores evangélicos, que encomedou a prensagem de um lp gospel.cm o sucesso da empreitada,não tardaram novas solicitações.nílton,ex-funcionário da polygram, viu um nicho de mercado e tratou de se estabelecer nele.

com o mercado fonográfico cada vez menos lucrativo, graças a 'democratização da música', via compartilhadores de arquivos e pirataria em massa,a produção de vinis da polysom vem caindo progressivamente com o passar do tempo.além de seu nílton, a fábrica possui apenas 4 funcionários e tem uma produção média de 5 mil discos por mês.sua produção conhecida mais recente foi um compacto com 4 faixas da banda 'glam' daniel beleza e os corações em fúria.